Nesta vida, amei muito. Amei de todas as formas possíveis, e imagináveis, a um homem amar. O sentimento amar sempre se fez constante em meu coração que, brincando comigo mesmo, jamais suportou ficar sem esse sentimento chamado amor.Amei de forma inocente o primeiro amor da minha vida. Juntos, passeávamos de mãos dadas em uma pequena praça de uma pequena cidade;Amei de forma tão pura que não me permitia sequer tocar o corpo da mulher amada e assim, maculá-lo ;Amei de forma obcecada, louca e incontrolável, um amor inseguro e doloroso à pessoa amada;Amei sem ser amado, assim como, amei ser amado e não amar;Amei de forma escondida o amor proibido;Amei se forma solitária sem que a pessoa amada soubesse do meu amor;Amei de forma racional quando, embora amado, não me era dito Eu te amo;Amei, simplesmente amei.Mas, entre tantos amores vividos, esqueci de viver o amor que, entre todos, me faria verdadeiramente feliz, esqueci de amar a mim mesmo. (Ari Galeão).
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